Trabalhadores Sociais Democratas (TSD) manifestam “total solidariedade” para com os trabalhadores do Centro de Contacto da Segurança Social, sediado na cidade de Castelo Branco.
Em comunicado, os TSD expressam a sua preocupação e indignação com o atraso dos salários do mês de agosto dos funcionários do Centro de Contato da Segurança Social, “que afeta gravemente a vida dos trabalhadores, muitos dos quais dependem deste rendimento para assegurar as suas necessidades básicas”.
Os TSD exigem uma explicação urgente para o atraso nos pagamentos e apelam à rápida regularização da situação, de modo a garantir o cumprimento dos direitos laborais.
Um atraso que é visto pelos TSD como “mais uma evidência das condições precárias e da falta de respeito pelos direitos dos trabalhadores, reforçando a necessidade de ações imediatas para corrigir a situação, por forma a garantir que os trabalhadores recebam os seus salários sem mais delongas e prevenir futuros atrasos”.
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Os TSD recordam que a Reditus éuma empresa privada que assinou contrato com o Estado Português em 2022 para a gestão do referido Centro de Comtacto, no valor de seis Milhões de Euros, e que já viu o referido contrato ser reforçado pelo atual Governo, com um valor de mais 600 mil euros, “responsabilizou o ISS – Instituto da Segurança Social pelo atraso no pagamento dos salários, quando confrontados pelos trabalhadores”.
“O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social declarou não ter, na presente data, qualquer pagamento em atraso com a Reditus e que o contrato assinado em 2022 define claramente as obrigações da empresa, nomeadamente o processamento e pagamento dos salários aos trabalhadores, não tendo o Instituto de Segurança Social qualquer intervenção neste processo” acrescentando “que é responsabilidade da Reditus assegurar a boa execução da prestação de serviços, de acordo com o contratualizado, o que tem decorrido dentro da normalidade”.
Os TSD sublinham ainda que os trabalhadores daquele Centro de Contacto asseguram um serviço público “que é imprescindível, premente e de grande responsabilidade” e esta situação está a gerar uma grande ansiedade entre os 170 trabalhadores, que representam dezenas de famílias que dependem financeiramente de uma boa gestão daquele Centro.