O programa que assinala o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência inicia-se no auditório das sessões solenes, com intervenções do reitor da UBI e da vice-reitora para a área da investigação, seguindo-se a sessão plenária com a presença da secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira.
Durante a manhã, decorrem mesas-redondas sobre “Mulheres-investigadoras na UBI”, com intervenções de cientistas de todas as faculdades da academia, e outros temas como “O poder da comunicação!”, pela Associação Portuguesa de Mulheres Cientistas.
Espaço ainda para uma sessão de posters sob o tema “Mulheres estudantes de doutoramento na UBI”, na Faculdade de Engenharia, e para “Contribuições das Mulheres para a Ciência Cidadã”, dando conta de dois projetos ligados à região.
O programa prossegue com a “Sessão Carreira: Mesa Redonda Oportunidades e Desafios para a Liderança de Ciência no Feminino”, com mulheres de diversas universidades portuguesas que se distinguiram pelo seu percurso de investigação e liderança.
Já na “Sessão UBIMedical: Mesa Redonda Mulheres na Inovação”, vai estar em discussão a triangulação mulheres cientistas, start-ups e inovação. A encerrar, é ainda apresentado o projeto vencedor do Prémio Jovem Investigador UBI/Santander.
As comemorações do Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência inclui ainda um conjunto de atividades paralelas a acontecer em vários locais da universidade e que se prolongam, algumas delas até ao mês de março, nomeadamente a Exposição Internacional de Fotografia, Mulheres Matemáticas de todo o mundo, e a Exposição de Notícias, Mulheres Ubianas: de dentro para fora, da UBI no mundo!
Este conjunto de eventos pretende chamar a atenção para a participação das mulheres na ciência, “num país onde o contributo das mesmas é inegável”.
“Portugal tem tido um desempenho superior ao da média europeia em vários aspetos. Por exemplo, temos a percentagem mais elevada de mulheres entre os doutorados em todas as áreas do conhecimento, com valores entre 36,8% e 69,5%, nas áreas de engenharia e saúde, respetivamente”, salienta Sílvia Socorro, citada em comunicado.
Na UBI, e à semelhança de outras instituições nacionais e europeias, a percentagem de mulheres investigadoras ronda os 47%, e de professoras auxiliares 38%. Em termos de professores catedráticos o valor é de 15%.