A universidade da Beira Interior procedeu à plantação de 53 árvores na faculdade de ciências da saúde no âmbito da estratégia de proteção ambiental que a academia tem vindo a implementar. A escolha recaiu sobre várias espécies autóctones, como amendoeiras, carvalhos-negrais, carvalhos-alvarinhos, vidoeiros, tramazeiras e teixos.
De acordo com a UBI “a criação desta nova zona arborizada abrange terrenos próximos do estacionamento superior da faculdade e surge para reduzir o impacto ambiental do reposicionamento de 42 árvores não autóctones, de pequenas dimensões, que estão ainda localizadas no parque de automóveis”. Uma acção que decorre das alterações que derivam do investimento na produção de energia limpa para consumo naquela unidade, sublinha a instituição.
A faculdade de ciências da saúde vai também receber, em breve, a instalação de painéis solares no referido parque com o intuito de “reduzir os custos de energia, diminuir as emissões de CO2 e, ainda, garantir zonas de sombra para as viaturas”.
A instituição de ensino superior sublinha que “este projeto é um contributo da UBI para a sustentabilidade, com o objectivo de reduzir a pegada ecológica da faculdade de ciências da saúde, assim como de toda a universidade, pretendendo ainda “aumentar a eficiência energética da FCS, responsável por uma fatia de 30% dos consumos de energia totais de toda a instituição e serviços de acção social”.
O investimento, na ordem dos dois milhões e 300 mil euros é financiado pelo fundo ambiental ao abrigo do programa de eficiência energética em edifícios da administração pública central que integra o plano de recuperação e resiliência (PRR). Este sistema fotovoltaico de produção de energia eléctrica para autoconsumo da faculdade de ciências da saúde “junta-se a outros investimentos que a UBI tem feito ao longo dos últimos anos nos seus edifícios, para construir um campus com maior eficiência energética e sustentabilidade”.