É desta forma que o Partido Socialista da Covilhã reage à decisão tomada pela câmara municipal em avançar com o resgate da concessão de saneamento em alta à empresa “Águas da Serra”.
Para a concelhia, desde que o contrato de concessão entrou em vigor, em 2005, ficou patente “um modelo desigual e profundamente desequilibrado, privilegiando os ganhos da entidade privada à custa dos covilhanenses”. O Partido Socialista sublinha que “os 11 anos que ainda restavam para o término da concessão, prevista para vigorar até 2035, iriam traduzir-se num custo superior a 51 milhões de euros, dos quais 23 milhões correspondiam exclusivamente a lucros”
O avançar do resgate “restitui à autarquia o controlo de um serviço essencial, aliviando desta forma os encargos significativos financeiros que vinham a sobrecarregar os covilhanenses”, o que se constitui como “um acto de coragem e responsabilidade”
Na última reunião do órgão, foi ainda aprovado um voto de louvor a João Casteleiro pelo trabalho que realizou como presidente do conselho de administração do centro hospitalar universitário e da unidade local de saúde da Cova da Beira.