É desta forma que a direcção da organização regional de Castelo Branco do PCP avalia a versão final do orçamento de estado para 2025. Na última reunião do órgão, o PCP refere que apresentou mais de 500 propostas de alteração “para dar expressão à reivindicação dos trabalhadores e das populações”, mas foram poucas as medidas aprovadas.
O facto positivo destacado pela direcção da organização regional de Castelo Branco é a requalificação do IC8. Uma medida aprovada com os votos contra de PSD e CDS e a abstenção do “Chega” e da “Iniciativa Liberal” e que “corresponde a uma exigência das populações, sendo uma intervenção fundamental para garantir a segurança de quem circula naquela via estruturante da zona do Pinhal”.
Por entre as propostas reprovadas, o PCP destaca a integração de trabalhadores no centro de contacto de Castelo Branco, a concretização do regadio a sul da Gardunha., a valorização do parque natural da Serra da Estrela, a construção do IC6 e a requalificação de vários estabelecimentos escolares nos concelhos da Covilhã, Fundão, Castelo Branco e Idanha-a-Nova.
Para o PCP, o orçamento do estado para 2025 “não serve os interesses do país e da região” deixando críticas “aos mais de 1800 milhões de euros de benefícios fiscais aos grupos económicos” assim como a “1500 milhões de euros para parcerias público-privadas que não respondem aos principais problemas sentidos pelas populações em áreas chave como o aumento dos salários e pensões, na saúde, na habitação e na escola pública”.