É desta forma que a câmara de Idanha-a-Nova reage à entrega de um abaixo assinado promovido por estudantes da escola superior de gestão e que foi entregue ao município no passado dia 22 de Março.
De acordo com a autarquia “apesar da seriedade do tema, os autores deste abaixo assinado optaram por dar primazia à sua divulgação nas redes sociais em detrimento de estabelecer uma linha funcional de diálogo com o município”, o que leva “a colocar em causa o desiderato deste documento”.
O município acrescenta que “o documento recebido refere-se a um pedido de melhoria nos transportes públicos em Idanha-a-Nova que tem por base falsas informações, não é especificada a necessidade concreta, não contém qualquer indicação do seu subscritor, não identifica o seu destinatário nem tão pouco identifica a qualidade em que os seus signatários o assinam”.
A autarquia sublinha que ao longo de 31 anos já foi possível encontrar soluções para diferentes matérias, entre elas os transportes, sempre em cooperação com a direcção da escola e com a sua associação de estudantes, sublinhando que actualmente, e em articulação com a comunidade intermunicipal da Beira Baixa “está a ser redefinida a rede de transportes e onde se inclui a criação de um serviço de transporte flexível, entre Castelo Branco e Idanha-a-Nova durante os fins-de-semana, direccionado para os estudantes, residentes e visitantes do concelho”.
A câmara de Idanha afirma que não se revê no conteúdo deste abaixo-assinado “nem neste método de não diálogo”, acrescentando que “mais parece que continua a campanha para acabar com a ESGIN em Idanha-a-Nova”, considerando que o documento “surge com o propósito de manipular e dividir os alunos, criar conflitos internos e não olha a meios para atingir o objectivo da actual direção e alguns professores de levar a ESGIN para Castelo Branco”.
O município interroga se os subscritores deste documento, que se supõe serem estudantes da ESGIN “estão a ser utilizados como uma ferramenta na luta pessoal de outros, cujo objectivo mais não é do que cuidar dos seus interesses pessoais” o que a ser verdade é feito “sem qualquer pudor e consideração pelos seus deveres pedagógicos, institucionais e políticos”.
A autarquia sustenta ainda que quer a associação académica de Castelo Branco quer a associação de estudantes da ESGIN “já declararam publicamente que não se revêm neste abaixo-assinado, não concordam com o seu teor e, enquanto entidades representantes dos estudantes, nem sequer compreendem a razão de ser do mesmo”.