Os novos projetos de investimento, apresentados pela administração do grupo na visita do ministro da Economia e do Mar à unidade industrial, visa “triplicar a capacidade de produção da Paper Prime face à atualidade e permitir o crescimento do grupo, da capacidade exportadora e do emprego direto”, não só na fábrica de Vila Velha de Ródão mas também na de Lousã.
Os 70 milhões de euros prevêem “a expansão das unidades e da capacidade de armazenamento” e vão ser orientados por “preocupações de eficiência e sustentabilidade hídrica”, com aposta na racionalização energética e na mudança do paradigma de carbonização. Medida que será alvo de candidatura aos incentivos do Portugal 2030.
De acordo com o ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, foi o trabalho das empresas que permitiu, no ano passado, um crescimento do PIB português de 6,8%, garantindo que “a função principal do ministério da Economia é criar as condições para libertar o potencial produtivo do país e ajudar as empresas nos grandes processos de transformação que vão marcar o futuro” e aponta para a Paper Prime como “um case study sobre a eficiência energética utilizando as várias fontes disponíveis de energia”.
Para além do ministro da Economia e do Mar, durante a iniciativa “Governo Mais Próximo” o concelho de Vila Velha de Ródão foi alvo de visita pela ministra da Agricultura e os secretários de estado do Desenvolvimento Regional e do Turismo e Comércio, que conheceram alguns dos projetos mais relevantes e inovadores do território.
A Adega 23, sediada na freguesia de Sarnadas de Ródão; a Roclayer, unidade industrial dedicada à produção de soluções protetoras para embalagens e complexos revestidos e a Companhia do Lucriz, em Perais, com 350 hectares de nogueiras, foram as principais atrações de uma agenda focada no território.