Em entrevista ao programa “Flagrante Direto” da RCB, Luís Cipriano confirma os vários convites que o Coro Misto da Beira Interior recebeu. São várias as possibilidades que estão em cima da mesa.
“Há a hipótese de Inglaterra e País de Gales, há hipótese dos países bálticos, Estónia, Lituânia e Letónia, há também a hipótese do Egipto, da Tunísia, é uma questão de vermos a nível de calendário, mas será sempre o programa do Fado, porque é aquele que representa um bocadinho mais a música e a tradição portuguesa.”
A decisão depende muito da disponibilidade dos elementos do Coro e de questões financeiras, mas o maestro está inclinado para Inglaterra.
“Inclino-me mais para Inglaterra devido aos dias, uma vez que temos o 10 de junho, que é feriado, e as pessoas precisam só de tirar dois dias de férias e, em cinco dias, nós conseguimos fazer um concerto em Inglaterra, outro no País de Gales e um terceiro também em Inglaterra. Mas isto tudo está a ser estudado e analisado porque também do ponto de vista financeiro é preciso perceber o custo destas situações todas.”
A completar 34 anos, o Coro Misto da Beira Interior já pisou palcos de dezenas de países de todos os continentes, já perdeu a conta ao número de concertos e de medalhas que conquistou, mas não às memórias que partilhou em entrevista ao programa “Flagrante Direto” da RCB.
“Foi das sensações melhores que tive na vida quando cheguei a Pyongyang, na Coreia do Norte, e ninguém falava inglês, a começar por mim (…) a partir do momento que distribui as partituras passámos a entender-nos sem problema nenhum. A música é uma linguagem, ou uma língua, que está acima de todas as outras.”
O exemplo de como a música é uma linguagem universal, que não conhece fronteiras.