Numa carta aberta enviada, o Movimento Renascer Vale de Prazeres e Mata da Rainha acusa a atual junta de estar “adormecida” e de não cumprir a lei, devendo assim “perder o mandato”.
Em causa está “a falta de reuniões obrigatórias da Assembleia de Freguesia, onde se reúnem os partidos eleitos” para “exercer o seu direito”.
O movimento fala ainda de “um interregno de mais de um ano sem apresentar contas” e outras “situações gravíssimas, como a ocultação de contas por parte de uma funcionária” e “a não entrega dos documentos respetivos” o que, no parecer da oposição, “deveria ser objeto de denúncia perante o Tribunal de Contas”, e ainda a demissão “da número dois do executivo que nem foi dado conhecimento”.
Para o movimento, esta situação “tão gravosa” é consequência “do poder absoluto, de um aparelho já instalado em lugares, privilégios e mordomias”, alertando que “é preciso denunciar estas situações”.
Desta forma, o Movimento Renascer Vale de Prazeres e Mata da Rainha diz ser “urgente, é de lei, um livro de reclamações”, mas também a criação de uma “reunião online, a cada 15 dias, para dar conta do que está a acontecer” e “mudar de contabilista”, por nunca propor candidaturas.
No mesmo documento, são ainda enumerados vários pontos em que a União de Freguesias devia atuar, nomeadamente na promoção do território, na criação de “condições para os jovens se fixarem”, de “incentivos para atrair empresas”, na recuperação de imóveis doados e, entre outras exigências, na colocação de um médico de família permanente na Unidade de Cuidados de Saúde de Vale de Prazeres, Mata da Rainha e Orca, assunto sobre o qual o Movimento Renascer tem em curso uma petição pública.