O presidente da União, Carlos Martins, fez o historial da situação desde a agregação, em 2013, quando se juntaram as quatro freguesias da cidade (Santa Maria, S. Martinho, Conceição e S. Pedro) ao Canhoso, formando a União de freguesias de Covilhã e Canhoso.
Em 2021, com a possibilidade de reversão do processo, e uma vez que o Canhoso nunca se manifestou a favor desta união, deu-se início ao processo de desagregação, a partir de um grupo de trabalho criado no seio da assembleia de freguesia. “Mas o processo não foi tão fácil como outras desagregações”, já que a lei previa apenas um processo simplificado, para as freguesias que pretendiam regressar à situação anterior.
Uma vez que, no caso, tratava-se de manter a Covilhã unida e desagregar o Canhoso, a desagregação teve de ser solicitada pelo regime geral da lei, o que obrigou a um trabalho exaustivo, que só agora foi possível concluir.
Em resumo, explicou Carlos Martins, a proposta vai no sentido de desagregar o Teixoso criando duas freguesias: a freguesia da Covilhã e a freguesia do Canhoso.
Uma proposta aprovada por unanimidade, pela Assembleia Municipal da Covilhã, um dia depois do grupo de trabalho criado na Assembleia da República ter aprovado as quatro desagregações propostas no concelho da Covilhã: Ourondo/Casegas, Peso/Vales do Rio, Cantar Galo/Vila de Carvalho e Barco/Coutada.