A Assembleia da República, reunida em plenário, esta sexta-feira, reprovou os 10 projetos-lei do Partido Comunista Português para a eliminação de portagens nas autoestradas A23, A24, A25, A28, A29, A41, A42, A4, A13, A22, e a proposta do Partido Chega que defendia a implementação de um plano gradual de isenção do pagamento de portagens.
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Da proposta apresentada pelo Partido Social Democrata foi aprovado um dos três pontos que prevê a aplicação, “com caráter de urgência”, de um regime de descontos previsto para os veículos elétricos e não poluentes.
No final dos trabalhos, o líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, acusou os sociais-democratas de “oportunismo político”.e destacou o facto do valor das portagens ter vindo a diminuir.
Já o deputado social-democrata Joaquim Miranda Sarmento atribuiu aos socialistas a responsabilidade pela introdução de portagens nas antigas SCUT, considerando que foram “contratos ruinosos”.
O deputado do PCP Bruno Dias apontou o dedo a PS e PSD, partidos que foram responsáveis pela introdução de portagens, sinalizando uma “convergência” para as manter.
Pedro Pinto, deputado do Chega, acusou o PS de mentir aos portugueses, recordando que o valor das portagens aumentou no dia 01 de janeiro de 2023.