A Universidade da Beira Interior vai acolher um dos três centros de produção de televisão que o “Conta lá” terá no país. A reitoria da UBI foi palco, esta manhã, da assinatura de protocolos de parceria entre a empresa e nove instituições de ensino superior. O objetivo é criar uma rede, no país, que permita o desenvolvimento deste projeto de comunicação e produção de conteúdos “diferente de tudo o que já foi feito”, disse esta manhã, na cerimónia de assinatura dos protocolos, o CEO do “Conta Lá”, Sérgio Figueiredo.
O novo projeto vai arrancar no primeiro dia de dezembro, digital, a partir do site online do “Conta Lá”. No dia 11 de dezembro nasce o canal em emissão piloto, numa primeira fase com emissões separadas.
“As pessoas que estão no Norte veem uma televisão diferente das que estão no Centro e das que estão no Sul, até ao momento em que, em casos relevantes, de interesse nacional, os grandes jornais, fazemos simultâneo, transformamos canais regionais num canal nacional, sem ter de mudar do 15 para o 16 ou do 16 para o 17.” Este modelo, da emissão poder ser junta ou separada, “está previsto só nos primeiros meses de 2026”.
Outra das inovações do projeto é a criação de uma rede de parceiros com ensino superior, protocolada, esta manhã, na Covilhã. O objetivo é que “este projeto constitua a maior fonte e a maior oportunidade de emprego em comunicação social”, um processo que vai nascer da interceção de estágios curriculares com estágios profissionais, “em que uma parte do estágio do trabalho académico seja feito já em ambiente de trabalho nas nossas redações.”
A reitora da Universidade da Beira Interior, Ana Paula Duarte, salientou a importância deste projeto para a UBI, na medida em que aproxima a Universidade do mundo empresarial, para a região, uma vez que o projeto vai ficar sediado na Universidade da Beira Interior, e para os alunos de comunicação, “vai ser fantástico para o seu desenvolvimento enquanto estudantes e profissionais.”
“Conta Lá” é nome escolhido porque pretendem contar um país que não é visível para todos, “as regiões e as nossas pessoas invisíveis precisam de voltar às antenas nacionais”, e pretendem fazê-lo com tecnologia “para que a distancia não seja uma desculpa.”















