A Associação Comercial e Industrial do Concelho do Fundão (ACICF) anunciou um novo serviço destinado a apoiar os artesãos da região. O objetivo passa por auxiliar os profissionais do setor na criação e certificação da sua carteira de artesão, proporcionando-lhes novas oportunidades de reconhecimento e crescimento.
“Nós podemos ajudar na carteira e na criação dessa carteira de novo artesão. De um artesão que queira certificar o seu produto, nós podemos dar esse apoio total. E é só dirigir-se à ACIF”, destacou o presidente da associação.
De acordo com Jorge Gaspar, em declarações à RCB, a iniciativa tem como foco valorizar a identidade cultural da região e promover o trabalho artesanal. “A essência da nossa região é fundamental. As nossas raízes são fundamentais. E sei que há determinadas pessoas, até lojas, comércios, que fazem os produtos de forma artesanal, ainda hoje aqui no Fundão. No Fundão há determinadas lojas que criam verdadeiras obras de arte. E por que não certificá-las? E por que não certificar o próprio comerciante com a carteira de produtor artesão? Acho que é fundamental para ainda valorizar mais o respetivo produto”, afirmou.
O dirigente sublinha que o serviço, embora recente, já foi lançado e que “as expectativas são grandes. Até porque nós vemos que há muitas feiras onde, por vezes, o artesão vai mostrar o seu produto, porque não tem outro local onde o fazer. E nós também queremos ajudar para que isso seja possível. Porque, além de ser um artesão, é um comerciante e é um empresário local”.
O novo serviço faz parte de uma “estratégia” mais ampla da ACICF. “Nós queremos manter os sócios que temos e queremos captar novos sócios, dando-lhes condições. Eu não gosto de ouvir, nem quero ouvir a expressão ‘eu sou associado e o que é que a Associação Comercial e Industrial nos pode oferecer?’. Eu não quero continuar a ouvir essa expressão.”
Atualmente, a ACICF conta com mais de 400 associados e, de acordo com a atual direção, tem registado crescimento, fruto do trabalho que tem sido realizado, nomeadamente na “proximidade entre associação e comércio”, aponta o dirigente.