No valor de 64 milhões de euros, a Câmara da Covilhã apresentou à Assembleia Municipal o último e o maior orçamento dos três mandatos de Vítor Pereira à frente do Município da Covilhã. PS diz que projeta o concelho para o futuro, oposição absteve-se.
Com a abstenção, o eleito do Movimento Covilhã tem força, Vítor Tomás Ferreira, quis dar o benefício da dúvida.
“A política também é confiança e acredito no trabalho desenvolvido pelos responsáveis da elaboração deste orçamento”.
Vítor Reis Silva, da bancada da CDU, espera que todas as obras inscritas no plano e orçamento para 2025 se concretizem, “vamos ter esperança que é possível executar tudo o que se encontra no plano, que seria bom para as populações”, apesar do ano em causa ter um calendário eleitoral propício ao empolamento.
Lino Torgal sintetizou, na declaração de voto, os motivos da abstenção da bancada do PSD, “precisamente por esta maneira apresentar contas, de trazer orçamentos em que justificamos as obras que vamos fazer com os saldos que transitam dos anos anteriores das obras que não se fizeram.”
João Bernardo diz que a bancada do CDS subscreve os argumentos apresentados pelos vereadores da oposição, no executivo, e justifica a abstenção.
“É obvio que não é o orçamento do CDS, não é o orçamento da coligação a que o CDS pertence, não contém as prioridades que, em nosso entender, deveriam ser priorizadas e executadas no próximo ano.”
Jorge Viegas, presidente da junta de Cortes do Meio, foi o único presidente de junta que não votou a favor dos documentos, por não ter garantias que 2025 será o ano do arranjo da estrada que liga Cortes à estrada de acesso às Penhas da Saúde.
“Se cumprir a sua promessa, de iniciar as obras desta estrada, serei o primeiro a chegar a esta assembleia e a retratar-me do que disse aqui hoje.”
Segundo Afonso Gomes, da bancada do PS, este orçamento projeta a Covilhã para o futuro, “um orçamento que, para além de demonstrar ambição reflete o reforço do posicionamento da Covilhã como uma cidade pujante e dinâmica”.
Vítor Pereira olha para o último ano de mandato, como um ano de muitas concretizações.
“Há muitas obras que não vão estar prontas, mas estarão em curso, e as que não estão em andamento estarão em projeto, e as que não estiverem em projeto estarão em concurso, quem vier a seguir vai ter muito que pedalar.”
Com 24 votos a favor e 11 abstenções, o plano e orçamento da Câmara da Covilhã para 2025 foi aprovado por maioria.