A deputada do PSD eleita pelo distrito de Castelo Branco na assembleia da república questionou o ministro da cultura sobre os problemas que estão a afetar todo o sector da comunicação social, salientando que a sua existência “é fundamental para assegurar a existência de uma democracia plena”.
Cláudia André considera que as empresas de comunicação social “atravessam um período difícil revelado pela fragilidade financeira do ecossistema mediático em Portugal”, acrescentando que “a situação profissional da maioria dos jornalistas portugueses está em degradação constante sem que sejam adoptadas quaisquer soluções”.
A eleita do PSD acrescenta, em comunicado, que “quase metade dos jornalistas em exercício declarava em 2022 um rendimento mensal bruto inferior a 900 euros”. Uma situação que coloca em evidência “a falta de reconhecimento da profissão de jornalista” considerando que “é fundamental que existam condições necessárias para que um jornalismo e um jornalista possam exercer a sua profissão de uma forma digna a fim de não colocar em causa nem o rigor nem a verdade jornalística”.
Cláudia André quer por isso saber quais as medidas que p governo pretende adoptar para resolver este problema sublinhando que “existem propostas de soluções, por parte de vários sindicatos e várias entidades ligadas à comunicação social” deixando como exemplos “a revisão de alguns diplomas como o estatuto do jornalista ou a lei de imprensa”.