André Reis começou por agradecer a Ana Louro, presente na sala, a sua substituição no último mês e fez o que chamou de recordatória das últimas eleições autárquicas no concelho de Belmonte.
“Fui candidato pelo PSD, juntamente com o senhor vereador Mariano, fomos eleitos vereadores com um resultado de apenas 106 votos. Não quero, com isto, menosprezar o resultado do Dr. Dias Rocha, como candidato do PS, mas o que quero dizer é que este, se não estou em erro, foi o melhor resultado do PSD, nos últimos 30 anos.”
Um resultado que foi obtido “não por mim, mas por causa de mim” já que, “se eu não estivesse sido o cabeça de lista não teria havido ninguém com vontade de ser o cabeça de lista do PSD.”
Assim, André Reis espera que “de uma vez por todas”, o seu pedido de renuncia não seja discutido “de três em três meses”, acrescentando que tomará as decisões que entender.
“Continuarei com meu mandato até ao fim, enquanto assim o entender, se por alguma razão entender que o deva suspender, voltarei a suspender, se por alguma razão entender que deva renunciar ao mandato, renunciarei ao mandato, mas a decisão será sempre, exclusivamente minha.”
Admitindo que a sua foi a voz mais acutilante do executivo quanto às ausências de André Reis, o eleito da CDU, Carlos Afonso, foi o único a intervir neste ponto.
“Não tenho o número concreto se foi metade das reuniões a que faltou, justificando ou não justificando, é uma postura do André, que saberá responder por ela, mas eu não posso nunca subscrever um comportamento destes de um membro que foi eleito e que recebeu os votos dos eleitores e do concelho de Belmonte.”