Mário Gonçalves confirma que foi vítima de tentativa de agressão por parte do provedor da misericórdia do Fundão, subscrevendo as declarações do pároco da freguesia do Fundão que em entrevista à RCB denunciou publicamente o episódio ocorrido no final da assembleia geral da Santa Casa. O cónego Mário Gonçalves diz que o provedor já lhe pediu “perdão” e ele perdoou, apesar do perdão não invalidar “o sofrimento” que a situação lhe causou. O cónego Mário Gonçalves não quis adiantar mais pormenores confirmando apenas as declarações de Jorge Colaço para ser “reposta a verdade”.
Foi António Brito, que se encontrava no local, que descreveu os pormenores da tentativa de agressão e que só não foi consumada porque “eu agarrei o provedor que através da janela do carro ía com as mãos na direcção do cónego Mário”. António Brito, irmão da misericórdia fundanense, descreveu ainda à RCB que “uma das filhas do provedor bateu no carro do padre Jorge Colaço” onde seguia também o cónego Mário.
O episódio, na opinião do pároco da cidade do Fundão, só vem confirmar a necessidade da Santa Casa “mudar de rosto”.
Em entrevista à RCB o provedor da misericórdia disse que ainda não decidiu se se recandidata mas se as eleições fossem hoje, e depois do que se passou, “seria candidato”. Manuel Antunes Correia faz depender a decisão da reflexão que fará com a família mas também do candidato que surgir uma vez que não pretende entregar “uma instituição com a credibilidade e o respeito da misericórdia do Fundão a alguém que a estrague”. O provedor diz que “um projecto demora anos a construir mas pode ser destruído em pouco tempo”.
Recorde-se que ainda este ano haverá eleições na Santa Casa da Misericórdia do Fundão.