Em comunicado, a direcção regional do STAL afirma que no caso das oficinas da câmara municipal da Covilhã “os problemas são graves e há muito conhecidos do executivo municipal. As promessas de requalificação têm-se repetido, mas as obras tardam e até este momento o que se regista tem sido meros remendos”.
A falta um refeitório digno, de climatização nos vestiários, de estanquidade da caixilharia, más condições de luminosidade, piso inadequado e a inexistência de um espaço de convívio são algumas das lacunas identificadas pelo sindicato.
No edifício dos Paços do Concelho, o STAL dá nota de “espaços sobrelotados e sem condições de trabalho adequadas no plano térmico e acústico que dificultam e prejudicam o desempenho e a saúde dos trabalhadores”. Também no Balcão Único “o espaço é claramente insuficiente para os trabalhadores e utentes”.
Na empresa ADC, o edifício sede “regista graves problemas, como infiltrações de água, espaços exíguos, dificuldades nas acessibilidade e falta de conforto térmico. Nas oficinas, situadas no parque industrial do Canhoso “existe um depósito de recolha de resíduos no espaço exterior, perto dos armazéns, o que torna insuportável os cheiros que se intensificam no verão”.
De acordo com o sindicato “promessas e intenções da sua resolução manifestadas quero pelo executivo municipal, quer pelo conselho de administração da ADC não têm faltado. O que falta é avançar, e ontem já era tarde, com as obras que se exigem” afirmando que “estes trabalhadores asseguram serviços públicos essenciais e merecem ser respeitados e trabalhar em condições e instalações modernas e adequadas”.