Foi a 06 de janeiro de 2019, que a Confederação Portuguesa de Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD), em parceria com o Município da Covilhã, abriu o Gabinete de Apoio às colectividades filiadas no distrito de Castelo Branco, nas instalações do CAC (Condomínio Associativo da Covilhã 1).
Esta estrutura ajuda actualmente mais de 300 colectividades de quatro distritos da região centro do país (Castelo Branco, Guarda, Viseu e Coimbra). Só a Beira Baixa ultrapassa as 60 instituições de cariz, cultural, recreativo e desportivo associadas. Bruno Augusto, tesoureiro na direção do Rancho Folclórico da Boidobra (Covilhã), e elemento do Conselho Nacional da CPCCRD, foi reeleito em 2022, para mais um mandato, agora de quatro anos, como responsável pela estrutura covilhanense e gostaria de deixar o cargo em 2026, com 100 colectividades filiadas. Presentemente com as portas do gabinete fechadas por falta de funcionário, o responsável refere em entrevista à RCB que “o ano de 2023 foi complicado sim, pelo término do programa Paiose, onde houve ali alguma indefinição da continuidade ou não dos gabinetes todos, Centro, Norte e Sul, uma vez que esse programa é que financiava os colaboradores que existiam e existem nos gabinetes e essa indefinição andou no ar. Neste momento e falo aqui pelo da Covilhã, o gabinete continua aberto e a funcionar normalmente com os membros da comissão permanente (11 pessoas ligadas – 11 colectividades – 4 distritos), na qual, contactando qualquer um deles, podemos ir ao gabinete conversar. Mesmo não estando a porta 5 dias aberta, de segunda a sexta-feira, facilmente chegamos, conversamos e tratamos dos assuntos que temos a tratar com as colectividades”, afirma Bruno Augusto.
Em declarações à RCB, aquele responsável referiu ainda que vale a pena serem filiadas na Confederação. “Independentemente da quota de 60 euros que têm de pagar por ano, para algumas associações não é nada, para outras é muito e pode fazer diferença, mas a confederação tem lançado campanhas para recuperar colectividades antigas e com quotas em atraso, com redução do valor anual. Não contem com ajuda financeira, mas, procura de apoios, candidaturas, conselhos jurídicos, este tipo de apoio também é importante, nós damos, para além de terem descontos na SPA, com acordo já feito também com a Passe Music, para as filiadas, protocolos com entidades bancárias, são várias as vantagens”. O dirigente acredita que nestes próximos três anos, o gabinete reabra as portas. “Sim a expectativa é essa. Neste momento a Confederação prepara a candidatura para o 2020-2030 e sendo aprovada, vai ser de certeza uma grande ajuda e estará de certeza nos planos da direção. Vamos também continuar a realizar sessões on-line, na qual, já em janeiro de 2024, vamos tentar fazer um debate sobre as redes sociais, para além de queremos também realizar fóruns de 3 em 3 meses”, disse. Entretanto, e porque no próximo ano, a Confederação Portuguesa Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto comemora 100 anos, está a ser preparado um grande espectáculo cultural para 29 de maio de 2024, no Teatro Municipal da Covilhã, com a participação de quatro associações diferentes do concelho da Covilhã. Em breve será divulgado todo o programa do evento. Bruno Augusto, deixa por último uma mensagem, para as colectividades que ainda não são filiadas na confederação e porque devem sê-lo. “Ser filiado na confederação é estar ligado a este tipo de mundo, ter uma força maior no mundo do associativismo, ter este tipo de ajudas, que por vezes, fazem falta, a confederação pode ajudar nessa parte”. Por último, referir que o Gabinete do Centro na Covilhã festeja cinco anos em janeiro de 2024.
Quanto a prendas, Bruno Augusto fala em duas: “Eu divido em duas se calhar. Uma delas será a abertura novamente da sede ao público durante os cinco dias e aumentar o número de filiadas, pelo menos até às cem, no distrito de Castelo Branco. Já ficava muito satisfeito e acho que é possível alcançar tudo isso até 2026”. Conclui.