O Parlamento aprovou hoje o projeto-lei que desagrega 135 uniões de freguesias, criando 302 novas unidades administrativas em todo o país. Só no distrito de Castelo Branco, foram desagregadas um total de 16 freguesias.
Depois de um “casamento forçado”, o “divórcio” das freguesias, desejado por muitas populações, terminou esta sexta-feira. O projeto lei que incluía quatro uniões de freguesia no concelho da Covilhã e três no concelho de Castelo Branco, foi aprovado com voto contra da Iniciativa Liberal e abstenção do Chega.
Assim, no concelho da Covilhã, separam-se as freguesias Barco/Coutada, Cantar Galo/Vila do Carvalho, Casegas/Ourondo e Peso/Vales do Rio.
Sobre esta última, o executivo da união de freguesias já reagiu. Em comunicado, o órgão refere que se trata de uma “decisão histórica”, reflexo “da vontade expressa pela população e órgãos autárquicos” que ao longo do processo “manifestaram a necessidade de repor a autonomia administrativa” de ambas as freguesias.
De acordo com aquele executivo, a criação destas freguesias, “visa reforçar a identidade local, melhorar a gestão dos serviços públicos e garantir uma maior proximidade com os cidadãos”, agradecendo a “todos os cidadãos, pela sua participação ativa neste processo”.
Também no concelho de Belmonte, separam-se as freguesias de Belmonte e Colmeal da Torre.
Já no concelho de Castelo Branco, as uniões desagregadas são Escalos de Baixo/Mata, Escalos de Cima/Lousa e Ninho do Açor/Sobral do Campo.