Desde essa data que os trabalhos arqueológicos permitiram identificar um hectare de ruínas. Nas escavações foram encontradas peças relacionadas com fornos, forjas, currais e habitáculos de servos, indiciando a presença rústica de uma vila cuja área se localizaria nas proximidades. Uma teoria que a recente descoberta vem reforçar já que um mausoléu é um túmulo de uma figura importante ou de um conjunto de pessoas.
Para o presidente da câmara de Belmonte esta descoberta “pode trazer à luz do dia importantes revelações e reforçar a importância histórica de Belmonte”. Depois da Idade Média e do período dos Descobrimentos, Belmonte procura agora também um lugar no período da romanização.
Os trabalhos de valorização do assentamento romano da Quinta da Fórnea continuam a decorrer com uma equipa de 10 técnicos. O projeto, cofinanciado pelo Programa Operacional da Cultura, tem como objetivo criar ao ar livre um museu do passado tornando o local visitável.