Esta sexta-feira em visita à Escola Profissional do Fundão (EPF), o Presidente da Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), elogiou o dinamismo e a inovação do projeto pedagógico fundanense. Projeto que pretende ser reforçado com mais dois centros tecnológicos especializados.
A visita ao estabelecimento de ensino foi o culminar da ação “Périplo das Beiras” no concelho do Fundão. Durante dois dias estiveram representadas as partes interessadas do ensino profissional: “as entidades ligadas ao ministério da educação, a direção-geral dos estabelecimentos escolares, a agência nacional para a qualificação, os agentes que financiam as escolas”, avança o presidente da ANESPO, José Luís Presa assumindo que esta entidade “precisa olhar para os projetos educativos e percebê-los na sua essência, nos aspetos mais relevantes que importa ter em conta, numa altura em que estamos a rever os regulamentos para um novo período de programação de fundos comunitários”.
O momento serviu para a direção da Escola Profissional do Fundão apresentar um projeto educativo que conta já com “600 parceiros ativos, 242 alunos, mais de 30 profissionais, 16 nacionalidades diferentes” e ainda duas certificações e um conjunto de “iniciativas dinâmicas” realizadas ao longo do ano.
Apesar de considerar que, “em todas as escolas os projetos educativos têm um traço comum”, José Luís Presa aponta que a diferença está nas “dinâmicas pedagógicas”, onde os projetos já “são muito identitários. E esta escola, de facto, é uma escola singular que tem à sua frente um conjunto de pessoas muito dinâmicas e que estão muito abertas à procura de soluções novas e de uma inovação que está patente, é visível e que é diferente das outras”.
Uma escola que tem em vista novos projetos, como a candidatura a mais dois centros tecnológicos especializados em informática e no digital. O diretor geral do estabelecimento de ensino, Luís Oliveira, explica que o objetivo “não passa por ter os três centros mas se pudermos ter mais um, logicamente que vai fortalecer o projeto da escola e com isso, aquilo que é a capacitação dos nossos jovens e a possibilidade de lhes dar melhor formação”.
Mais um objetivo apresentado à comitiva com a qual, diz o dirigente, “a escola se constrói”, numa visita que serviu para falar do “melhor que se faz na instituição”, mas também das principais dificuldades, que passam pela “divulgação da oferta formativa” e pela “falta rede de transportes”.