O secretário de estado das obras publicas garantiu em Castelo Branco que a partir de Setembro já será possível lançar a obra do IC8. Para além da ligação que falta à A23, o Itinerário Complementar terá correções no atual traçado.
O governo definiu como prioridades rodoviárias para o distrito de Castelo Branco a conclusão do IC8, a construção do IC31, que liga o distrito a Espanha e o IC6 que liga a Covilhã a Coimbra.
Mas os processos têm diferentes ritmos. Enquanto que o IC8 já poderá ser lançado a partir de Setembro, em relação ao IC31 “ainda não há decisões sobre esta obra em sede da comissão mista luso espanhola” adiantou o secretário de estado das obras públicas em Castelo Branco. Paulo Campos sublinha que “estamos a fazer esforços para que na próxima cimeira, que terá lugar no final do ano, haja resoluções sobre esta estrada” que para o goveno tem uma importância regional, nacional e internacional porque “vai aproximar Lisboa de Madrid”.
Em relação ao IC6, “a nossa expectativa é que este ano, da nossa parte (governo) esteja concluído o projecto de execução”, já que “o que fomos encontrar estava desadequado e foi preciso refazê-lo”. Só depois desta tarefa, que estará concluída este ano, é que o projecto irá ser avaliado do ponto de vista ambiental para o governo estar em condições de “tomar decisões em relação à sua construção”.
As prioridades definidas pelo secretário de estado das obras públicas na inauguração da variante sul a Castelo Branco. Um investimento de cinco milhões de euros partilhado entre a administração central e câmara municipal de Castelo Branco e que “quando estiver concluído ficarão resolvidos todos os problemas de trânsito na cidade” sublinhou Joaquim Morão que vai candidatar as restantes fases da obra ao próximo quadro comunitário. Para já. estes seis quilómetros de estrada são “a fase principal do anel rodoviário que irá nascer à volta da cidade de Castelo Branco”.
