A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova aprovou, por unanimidade, na última reunião do executivo, a manutenção dos valores mínimos de IMI a cobrar em 2024 atribuindo, de forma complementar, descontos a famílias que tenham filhos a cargo.
O objetivo, diz o presidente do município, “é beneficiar a população e as empresas do concelho, favorecendo quem opta por aqui viver e investir”.
“A autarquia sempre entendeu que os munícipes do concelho de Idanha-a-Nova merecem pagar os valores de IMI mais baixos possíveis, por isso, continuaremos a aplicar eta medida. Por outro lado, também as empresas aqui sediadas são apoiadas com a cobrança de taxas mínimas”, explica Armindo Jacinto em comunicado.
O Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) mantém-se assim nos 0,3% para os prédios urbanos e 0,8% para os prédios rústicos, os valores mais baixos permitidos.
A autarquia deliberou ainda a redução adicional de 20 euros de IMI para famílias com um dependente; 40 euros para famílias com dois dependentes e 70 euros para famílias com três ou mais dependentes.
Outra medida tomada foi o abdicar de metade dos 5% do valor do IRS a que o município tem direito, para que os habitantes mantenham um desconto de 2,5% em sede de IRS, sendo o restante valor canalizado pela autarquia para apoios sociais.
Nos apoios empresariais, a câmara vai cobrar apenas 0,01% de Derrama às empresas sediadas no concelho. A Taxa Municipal de Direitos de Passagem a aplicar é de 0,25%, recaindo sobre empresas que oferecem redes e serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público.
Estas deliberações, discutidas e aprovadas em reunião de executivo, são agora remetidas para apreciação da Assembleia Municipal.