A câmara municipal de Idanha-a-Nova vem, em comunicado, mostrar a sua estranheza à divulgação de um estudo que aponta que Portugal tem a maior concentração de glifosato entre 12 países europeus analisados, e onde é referida a elevada concentração daquele químico na atmosfera do concelho.
Neste comunicado, a autarquia mostra a sua estranheza perante os resultados do estudo e os critérios escolhidos para selecionar a herdade da Fonte Insonsa, em Idanha-a-Nova, interrogando se “alguém acredita que Idanha tem o índice mais elevado de glifosato da Europa?”
O município reafirma a sua oposição à utilização de glifosato e incita as entidades governamentais, com responsabilidade nesta matéria, “a adoptar as recomendações da organização mundial da saúde, que classifica este produto como um potencial carcinógeno e apela à proibição da sua utilização”.
Face a esta situação, a autarquia de Idanha-a-Nova “interessada em entender melhor os índices ambientais em todo o concelho” encomendou ao CoLAB, o laboratório colaborativo na área da sustentabilidade ambiental “um estudo independente e credível que inclua a monitorização de todos os indicadores ambientais na Bio-Região de Idanha-a-Nova, nomeadamente o uso de pesticidas, onde se inclui o glifosato”.