A residência para estudantes do ensino superior que o instituto politécnico da Guarda pretende construir no seu campus foi aprovada pelo painel de avaliação independente das candidaturas ao financiamento por verbas europeias do plano de recuperação e resiliência (PRR). A instituição viu também aprovado um projecto para a requalificação de outra estrutura.
A estrutura que o IPG vai construir tem previstas 151 camas. Um projecto de três milhões e 700 mil euros de euros, os quais poderão ser financiados até 85% do total pelo PRR. Para o presidente do instituto “o parecer positivo por parte do painel de avaliação independente das candidaturas é muito importante, mas importa agora que o processo avance rapidamente, uma vez que as verbas do PRR têm de ser executadas na totalidade antes de 2027”.
Joaquim Brigas acrescenta que o politécnico da Guarda viu também aprovada a requalificação da antiga residência Gulbenkian e garante que da parte da instituição “está tudo preparado para avançar rapidamente no terreno” e espera que “da parte da câmara municipal da Guarda se passe o mesmo, uma vez que isso é fundamental para que a obra se possa iniciar”.
A nível nacional foram aprovadas candidaturas para a construção de cinco novas residências; em Castelo Branco, na Guarda, em Esposende, em Oeiras e em Lisboa. Foi também dado parecer favorável a 18 candidaturas para aquisição, renovação e adaptação de edifícios existentes.
Para além destes dois investimentos, o IPG também conseguiu aprovar uma residência estudantil para Seia com 100 novas camas, onde uma antiga fábrica vai ser reconvertida em alojamento para estudantes do ensino superior. O projecto resulta de uma parceria com a “Estamo”. Joaquim Brigas afirma que “essa futura residência vai ser fundamental para captar mais estudantes para Seia num futuro próximo e dessa forma reforçar a capacidade do politécnico da Guarda para acolher novos estudantes”.