Depois de, em 2024, terem prestado tributo às costureiras e alfaiates da vila, as Marchas Populares de Belmonte, este ano, são dedicadas à vida nos bairros antigos e as fortes ligações de amizade entre vizinhos. A iniciativa, organizada pela Associação Belmonte em Movimento (ABM), tem lugar este fim-de-semana, 14 e 15 de junho.
O programa arranca no sábado com um bailarico tradicional no Largo de São Pedro, pelas 21h30, animado pelo DJ Maxximus, em articulação com a União Desportiva de Belmonte.
No domingo, dia 15, o evento ganha vida com o desfile pelas ruas, começando junto à escola sede do Agrupamento de Escolas de Belmonte e seguindo até à Praça das Artes, onde decorre a apresentação final das marchas. A animação continua com os “Irmãos Coragem”, que prometem pôr todos a dançar.
Ao todo, são sete os grupos a desfilar, incluindo a marcha principal de Belmonte com 44 participantes e uma marcha infantil com 37 crianças. Três instituições sociais locais — Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, Centro de Assistência Paroquial de Caria e Centro Social Paroquial do Imaculado Coração de Maria, em Colmeal da Torre — também se juntam à celebração. Este ano, as marchas convidadas vêm da Lourinhã (Marcha de Miragaia e Marteleira) e de Alcabideche.
As roupas, como é tradição, são confecionadas por costureiras locais em regime de voluntariado, enquanto a música tem novamente a assinatura da Banda Filarmónica de Belmonte, com arranjos e letras originais. A marcha de Belmonte volta a ser apadrinhada pelo presidente da União de Freguesias, Hugo Adolfo, e pela artista Wanda Stuart.
Com dois dias de festa, após três no ano passado, Belmonte prepara-se para mais um momento alto de celebração das suas gentes, tradições e identidade.