Na nota que saiu do jantar de homenagem ao cónego Mário, os párocos mostram ainda o seu “apreço e solidariedade pelos muitos serviços prestados à Santa Casa como provedor e presidente da assembleia geral” e mostram também a sua “estranheza pela atitude do senhor provedor”.
Em declarações à RCB o cónego Mário Gonçalves reitera que o provedor o tentou agredir no final da última assembleia geral da santa casa. O esclarecimento do cónego depois de, pela segunda vez, Manuel Antunes Correia ter negado publicamente a existência de qualquer tentativa de agressão. O cónego Mário Gonçalves só encontra uma de duas explicações para a atitude do provedor: “ou tem uma memória muito curta ou está a negar a verdade, ele disse que não me veio pedir desculpa e de facto, na altura ele disse que não me vinha pedir desculpa mas sim pedir perdão.”
O cónego Mário Gonçalves ficou ainda surpreendido com a interpretação que Manuel Antunes Correia deu à nota episcopal do bispo da diocese da Guarda. D. Manuel Rocha Felício diz que “figuras públicas como o cargo de provedor que transportam em si mesmo referências e valores intocáveis que todos precisamos ver respeitado…”. A interpretação do “senhor provedor é que ele é portador desses valores, a minha interpretação é que ele põe em causa esses valores”.