A candidatura foi apresentada pela Pinus Verde ao Egrants, um mecanismo financeiro europeu, com dois objetivos fundamentais. O primeiro, segundo Paulo Fernandes é “iniciar um processo de certificação dos artesãos e pedreiros de construção de casas do xisto”. Para isso vão realizar-se workshops semestrais com formadores oriundos de uma localidade da Noruega classificada como património mundial e com uma vasta experiência nesta área.
O segundo objectivo, financeiro, vai disponibilizar um milhão 250 mil euros para recuperar cobertura e fachadas de uma centena de casas de xisto da rede. Trata-se de “um fundo importante, apoiado a 60% a fundo perdido, que irá reforçar o conjunto de investimentos feitos nos últimos anos na rede das aldeias do xisto”.
O projeto, segundo o presidente da direção da Pinus Verde, será desenvolvido durante os próximos quatro anos.