Na receção ao Presidente da Assembleia da República, Aguiar Branco, o responsável do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) pediu aos deputados que considerem três aspetos quando a Assembleia da República discutir a revisão do regime jurídico das instituições de ensino superior.
O financiamento de politécnicos e universidades em regiões transfronteiriças; as matrículas de alunos internacionais e de regimes especiais; e a equidade na contratação de investigadores são três áreas que o presidente do IPG considera fundamentais para que as instituições de ensino superior do interior avancem “sem estas condições, não conseguirão cumprir a sua missão”, afirmou Joaquim Brigas citado em comunicado enviado aos órgãos de comunicação social pelo IPG.
Ideias deixadas pelo presidente do Politécnico da Guarda na sessão de receção ao Presidente da República que, esta segunda-feira, reuniu com os presidentes das câmaras daquele distrito e deslocou-se a instituições de três concelhos.
O presidente do IPG pediu aos deputados que considerem estes três aspetos quando a Assembleia da República discutir a revisão do regime jurídico das instituições de ensino superior:
“O regresso da possibilidade de alunos internacionais e de regimes especiais poderem matricular-se até 30% além do total de vagas das instituições de ensino superior e a garantia de equidade às instituições do interior na contratação de investigadores altamente qualificados”, são aspetos que devem merecer a atenção da Assembleia da República quando a revisão do RJIES for discutida, afirmou Joaquim Brigas, durante a iniciativa “Parlamento Próximo” que levou Aguiar-Branco ao distrito da Guarda.
“Sem estas condições, não há política de coesão territorial no que respeita ao ensino superior, como não há apoio ao interior nem à sua capacidade para atrair e fixar quadros”, afirmou Joaquim Brigas. “Sem estas condições, os politécnicos e as universidades destes territórios não conseguirão cumprir a sua missão”, sustentou.