As metas são “ambiciosas”, admite o Administrador Executivo, mas para isso contam com a participação da população que “cada vez mais adere à recolha seletiva, estamos a aumentar 7% ao ano, sendo que o nosso objetivo é aumentar mais. Nós temos metas muito ambiciosas para 2030, que é fazermos o dobro do que fazemos em papel e cartão, o dobro do que fazemos em vidro, mas quatro a cinco vezes mais do que fazemos nas embalagens de plástico.”
Até 2030 está previsto um conjunto de ações para alcançar estes objetivos, suportadas por um plano de investimentos de cerca de 20 milhões de euros, “para aumentar o número de ecopontos, viaturas na rua e novas atividades, de que é exemplo a promoção da reutilização dos chamados monstros.”
Nuno Heitor, administrador executivo da Resistrela, deixa um exemplo, “chega aqui um sofá que ainda tem condições de ser utilizado por alguém, é segregado, fica numa área segregada, e pode ser levantado por qualquer pessoa sem qualquer custo.”
O Administrador Executivo da Resistrela falava à comunicação social no decorrer de uma visita da vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro às instalações da empresa, uma das mais de 100 entidades que aderiram ao Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular.
A Resistrela foi incluída no roteiro de visitas também pelas metas e ações que se propõe concretizar até 2030: aumentar a reciclagem, aumentar a recolha seletiva e aumentar a compostagem. Este último, é um processo que está no início, mas a empresa está preparada para receber os resíduos orgânicos dos 14 municípios que fazem parte do seu território.
“Neste momento temos três municípios, Covilhã, Guarda e Fornos de Algodres, mas todos os outros têm um plano de ação em fase final de elaboração para implementarem a compostagem doméstica, comunitária e a recolha seletiva de orgânicos.”
No ano passado a Resistrela reciclou e tratou 68 mil toneladas de resíduos, até 2030 a empresa quer que 65% dos recicláveis sejam recuperados.