É desta forma que o novo presidente da direção apresenta o substituto de José Bizarro, no comando técnico da equipa serrana.
Na conferência de imprensa realizada na sala de imprensa do Santos Pinto esta quinta-feira à noite, Joel Vital acrescenta que, “para além do mister, estamos aqui para apresentar um homem com H grande. É preciso esses homens com H grande para assumir o clube neste momento, para nos ajudarem a reverter a situação”, disse.
Considera que mesmo em último lugar da tabela, o clube “ainda tem uma palavra a dizer, vai começar a segunda volta e temos toda a confiança no mister Rui, para nos ajudar e, com certeza absoluta, que isso vai acontecer, pois trata-se de um treinador “jovem, ambicioso, que valoriza o futebol”, mostrando-se convicto que o clube precisa de “valorizar mais o futebol e com isso a correr bem, e é isso que nós planeamos que corra bem, conseguimos depois tirar dividendos em outros aspetos. O mister dá-nos essa garantia que consegue valorizar o espetáculo, o futebol, e futuramente, correndo bem, conseguimos aqui tirar dividendos. Quando falo em correr bem, para já, é trabalhar, nesta altura, para garantir a manutenção na Liga 3, mas, fazendo uma segunda volta soberba, pode até se pode pensar em algo mais.”, vincou.
Questionado sobre investimentos na equipa, realça que o clube quer e deve investir no mercado de inverno.
“Nós estamos a fazer esforços, sabemos os compromissos que foram assumidos no princípio da época, mas queremos, e devemos, e temos mesmo de investir na equipa, uma vez que, as lacunas já estão identificadas desde o início da época e queremos colmatar, até lá a guerra tem de ser ganha com o que existe”, disse Joel Vital.
Relativamente ao actual momento directivo, Joel Vital reconhece que “nunca me passou pela cabeça ser presidente do Sp. Covilhã. A direção está unida e empenhada em fazer um bom trabalho com o apoio de todos, até porque, o mais fácil seria sair, após a demissão do anterior presidente. Mas os sócios terão sempre a última palavra. O clube é dos sócios. na próxima assembleia geral, dia 20 de novembro, se os sócios, não nos quiserem, são soberanos a decidir, se fico ou não na presidência do clube. Estou pronto para tudo, incluindo, eleições antecipadas, se for caso disso. E mais, o ex-técnico, teve sempre apoio da direção. Foi um desabafo que teve e por último, o clube não penhorou o autocarro, nem sequer pediu nenhum empréstimo. É tudo pura especulação. O que se diz por aí, nada corresponde à verdade. Os ordenados aos jogadores estão em dia desde da passada terça-feira. Quero também a gradecer muito o apoio dos nossos patrocinadores”. Disse.
Para a “a guerra” que fala Joela Vital, o novo treinador diz estar pronto para este desafio difícil e agradece o convite.
O técnico de 44 anos, natural de Guimarães, afirma que promete “entrar em campo sempre com objetivo da vitória. Na minha experiência é difícil encontrar projetos fáceis e quando um clube geralmente muda já com uma época a meio, ou em curso, é porque, de facto, há essa necessidade, porque se as coisas estivessem muitíssimo bem, não havia necessidade dessas mudanças, de modo que o nosso trabalho passa precisamente por isto: estabilizar e criar uma base”, disse.
Realçou ainda que encontrou em todos “uma enorme vontade de ajudar o clube, e é isso que dá uma segurança acrescida, porque, para mim, é uma base muito importante sentir essa vontade de ajudar o clube e dar alegria aos adeptos, que é esse o objetivo do futebol”, sublinha.
Rui Mota, que esteve oito anos a trabalhar na China e nesta ápoca nos Sub 23 do Leixões, acrescenta que, “quero uma equipa que apresente um futebol espetáculo para que mais adeptos possam vir ao estádio, mais adeptos possam seguir o Sporting Clube da Covilhã, mais adeptos possam estar connosco. O nosso trabalho passa por aí, passa por conseguir ao domingo, e esperemos que já este domingo, dar uma imagem daquilo que poderá ser um presente imediato e um futuro próximo”, garantiu.
Sublinhando que o balneário que veio encontrou, ficou surpreendido pela positiva, dizendo mesmo que “foi um reforço”, disse o técnico.
Reconhecendo ainda que, “após a conversa que tive com os jogadores e com o primeiro treino de hoje (ontem N/R), posso-lhe dizer que superaram as minhas expectativas porque encontrei um grupo de jogadores muito motivado, muito comprometido com o clube e com muita vontade de rumar por um caminho diferente do que, infelizmente, nos trouxe até aqui. Isso para mim é algo que, enquanto treinador é, sem dúvida, uma mais-valia”, disse.
Sublinha que o grupo está pronto “para os desafios que tem pela frente. Isto funciona quando somos um todo e eu sinto, desde que cheguei, que a vontade de toda a gente é mesmo essa: vencer, mudar e ajudar.
“Nós estávamos a falar de reforços e hoje à tarde ganhei um reforço que foi talvez o reforço mais valioso que eu tive, que foi de observar nos meus jogadores o compromisso que eles têm”, sublinhou o treinador.
Assumindo-se como “um filho da terra”, pois está numa cidade que não lhe é estranha, estudou Gestão na UBI (terminou o curso no ano 2000), afirma que “passei aqui bons momentos e acompanho o clube desde essa altura. Quando ao plantel, pretendo ter uma equipa para entrar em campo para ganha os três pontos”, garante.
Hugo Nascimento é o treinador adjunto que acompanha Rui Mota, à qual se junta àqueles que já faziam parte da estrutura técnica.
Retomando os caminhos diretivos, Joel Vital, reforçou que lidera “uma direção empenhada e unida para o bem do clube. Queremos cumprir com os compromissos que temos com as pessoas todas, mas estamos confiantes que podemos fazer aqui um bom trabalho. E acredito que sim. O mister Rui é a prova disso, pois é uma pessoa capaz, é uma pessoa que já tem experiência, é uma mais-valia para nós. ”, disse.
Garante que há união e vontade. “Repito que o mais fácil para esta direção, era ter-se ido embora. O presidente sai, a direção vai embora. Acho que neste momento os elementos que estão dentro da direção estão unidos, estão com um propósito firme e sabemos, nós todos, o que queremos”, sublinhou.
Também recordou que representou durante 10 anos, o clube, enquanto jogador, numa cidade “que me deu tudo, daí que, tenho ainda mais orgulho, vontade e compromisso em exercer o cargo. É importante, para já, garantir a manutenção na Liga 3, mantendo as contas em dia. Quanto ao meu lugar, aceito, sem qualquer problema, o que os sócios quiserem”, disse.
No final da conferência de imprensa, Joel Vital sublinhou que “espero que os sócios se unam a este espírito, embora seja difícil quando os resultados não aparecem. Queremos puxar os sócios e adeptos para o nosso lado, mas se a bola não entrar é difícil. Compreendo a contestação, mas peço confiança na mudança”. Conclui o presidente do SCC.















