Criada há três décadas, a Secção da Soalheira, surgiu depois de Silvares e antes dos Três Povos. Três secções destacadas que se mantém a funcionar, confirmando o pioneirismo do Fundão nesta matéria. Segundo o comandante dos BVF, José Sousa, as secções não só continuam a fazer sentido, como são uma mais valia na nova reorganização da Emergência e Proteção Civil.
“O conceito continua a ser o mesmo, mas a geografia não perdoa. É muito mais distante, agora, a nossa área de intervenção e cria aqui uma dificuldade de resposta na primeira intervenção, que foi precisamente o propósito para que a secções foram criadas. Eu costumo dizer que os incêndios apagam-se todos com um balde de água, por quem está perto, e aqui a relação de proximidade pode ser fundamental, manter estas secções ativas é fundamental para o socorro de primeira intervenção.”
Na festa do trigésimo aniversário, José Sousa mostrou-se orgulhoso nos bombeiros que dão vida à secção destacada da Soalheira.
“O meu orgulho na Secção não tem a ver com a sua localização, mas sim pelo desempenho que estes homens, ao longo destes 30 anos, sempre tiveram.” José Sousa acrescenta, que a Soalheira “é uma secção muito eficaz, muito eficiente e muito disponível, é um grande orgulho para mim, porque eles são, de facto, uma secção de excelência.”
Quanto à prenda que a Secção gostaria de receber neste trigésimo aniversário, ao nível das infraestruturas, “a direção teve o cuidado de se empenhar em fazer algumas melhorias, nomeadamente nas infraestruturas para alocar alguns veículos que estavam na rua.” Por isso as prendas “seriam um veículo de combate, novo e maior, e uma ambulância de socorro nova, devido à atividade que têm nesta zona.”
A cerimónia ficou ainda marcada pelo descerramento de uma placa de homenagem aos seis bombeiros e um diretor que faleceram nos últimos 30 anos.