A Portugal Football School, em colaboração com as Universidades de Évora, Beira Interior (Covilhã) e Porto, deu a conhecer esta segunda-feira, um estudo inovador sobre o impacto da inclusão de guarda-redes na prática da modalidade.
De acordo com a informação divulgada pela Federação Portuguesa de Futebol, o estudo envolveu 20 participantes do sexo masculino com idades superiores a 50 anos e comparou duas condições de jogo: com e sem guarda-redes.
A notícia refere que “os resultados revelaram que a prática de Walking Football sem guarda-redes oferece uma alternativa mais segura e de menor intensidade física, o que torna a modalidade mais acessível, especialmente para adultos mais velhos e com estados de saúde mais frágeis. A presença de guarda-redes, por outro lado, aumentou a intensidade do esforço físico, com maior frequência cardíaca e maior distância percorrida pelos participantes”. Lê-se.
O estudo constatou ainda que “a modalidade sem guarda-redes resultou em mais passes entre os jogadores, promovendo uma maior interação e cooperação, enquanto a prática com guarda-redes gerou mais remates. Apesar das diferenças na intensidade do exercício, a perceção de diversão foi semelhante em ambas as condições, com uma ligeira preferência pelos jogos sem guarda-redes”. Concluem os responsáveis.
O estudo, intitula-se “The Influence of Including Goalkeepers on the Intensity Demands of Walking Football Practice” e foi publicado hoje, online, na revista científica Sports (Q1, IF: 2.2).
Júlio Costa, primeiro autor do estudo e investigador da Portugal Football School, sublinhou a importância dos resultados, destacando o potencial do walking football “como uma modalidade inclusiva que promove a saúde e o bem-estar dos praticantes, especialmente em faixas etárias mais avançadas”. disse.
Recorde-se que o distrito de Castelo Branco, através da AFCB, tem várias equipas a praticar a modalidade.