Na última reunião pública do executivo, que foi a primeira do mandato, o novo Presidente da Câmara Municipal de Belmonte manifestou a sua preocupação com a situação da Empresa Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social (EMPDS) de Belmonte.
“Manifesto a minha enorme preocupação com o estado da arte da Empresa Municipal, ou seja, o contrato programa que existe entre a Câmara e a Empresa não cobre, nem de perto, nem de longe, o normal funcionamento da Empresa Municipal.”
Uma situação que requer “uma análise profunda”, acrescentou o autarca que recorda que, estatutariamente, é ao Município que compete fazer face aos prejuízos que todos os anos são apresentados pela empresa. Este ano, não é exceção.
“É uma situação sempre delicada porque nunca se sabe o valor dos prejuízos. Relativamente ao ano transato, a autarquia tem de injetar na empresa, até 31 de dezembro, o montante global de 64 mil euros, fora o contrato programa de 35 mil euros.”
Por outro lado, segundo António Beites, existe um problema de promoção turística no concelho. Numa avaliação, já efetuada depois da tomada de posse, foi possível constatar que, “praticamente todos os museus precisam de ser requalificados, e alguns deles, as requalificações, segundo os orçamentos que já temos, são de milhares de euros e a autarquia não tem dinheiro para fazer face a estas despesas, neste momento.”
Um assunto que o autarca se comprometeu a analisar e a levar a uma das próximas reuniões do executivo.













