“Um relativamente à questão do Multibanco e o outro a declinar um convite.” Foi no final da sua intervenção, no período destinado ao público, que o autarca aproveitou para falar de alguns desses assuntos.
É o caso do estado em que se encontra o edifício, no Canhoso, pertença do Município da Covilhã, onde funcionam os serviços administrativos e um centro de enfermagem para cuidados básicos de saúde. Uma “vergonha”, disse Carlos Martins, que já tinha denunciado publicamente o assunto, quando ruiu o teto.
O autarca pediu ao presidente da Câmara da Covilhã para enviar técnicos responsáveis para aferir da segurança do edifício que acabou por encerrar esta semana. Na resposta a Carlos Martins, Vítor Pereira disse, na última reunião pública da Câmara da Covilhã, que o processo “está no serviço de compras para contração da realização de obras, comungo das suas preocupações.”
Mas também “as estradas, as nossas ruas, os nossos passeios, os acessos ao Canhoso ao próprio Parque Industrial, continuam de uma forma degradante”, fazem parte da lista de preocupações de Carlos Martins. Sobre o tema, Vítor Pereira anunciou as obras que estão previstas na cidade.
“No que diz respeito a estradas, acessos e passeios, temos em fase de contratação várias reparações: passeios na Alameda Pêro da Covilhã, passeios na Alameda Europa, vamos alcatroar desde a Rua Humberto Delgado à Rotunda do Operário, vamos requalificar várias ruas da nossa cidade.”
Carlos Martins pediu ainda novidades relativamente à ampliação da Escola EB do Canhoso.
“Não faz sentido, nos dias de hoje, haver crianças a terem aulas num contentor. Dizia-se que não havia espaço, nos arredores daquela escola o espaço não falta, apenas tem faltado vontade por parte dos responsáveis do município.”
Ainda sobre o ensino, o autarca recordou que é a União de Freguesias que continua a suportar os custos da água e da eletricidade, desde fevereiro de 2023, da sala onde funcionam os tempos livres do Canhoso. “Uma responsabilidade que, desde essa data, é da Câmara que ainda não quis resolver o problema”.
Carlos Martins falou ainda da mobilidade na cidade, “o problema dos aumentos fica resolvido, mas a verba vai sair do orçamento do município”, recordando que foi o único presidente de junta que votou contra o plano de mobilidade.
Sobre a mobilidade, Vítor Pereira esclareceu que os aumentos se ficam a dever ao descongelamento dos aumentos dos últimos cinco anos, saindo em defesa do contrato assinado pelo Município, “vejam lá, ele é tão mau que a clausula que diz respeito ao aumento permitiu um aumento inferior aquilo que é a taxa de aumento tarifário nacional. A nacional é de 2,02% e a nossa é de 1.63%.”
Carlos Martins agradeceu ainda o trabalho do vereador José Armando Serra dos Reis que, no seu relacionamento com a União de freguesias que preside, foi de “seriedade, competência e eficácia”.