Inter-Reformados quer transportes públicos gratuitos para os reformados e a atualização das reformas em função do salário médio dos portugueses. São algumas das reivindicações analisadas esta tarde, na Casa Sindical do Fundão, no âmbito de um conjunto de reuniões sobre o tema que a direção distrital da Inter-Reformados USCB/CGTP-Intersindical está a promover.
À entrada da reunião, Luís Garra disse à RCB que a prestação extraordinária não resolve o problema da reposição do poder de compra aos reformados, “porque não se torna em aumento efetivo”. A Inter-Reformados defende que a prestação extraordinária seja integrada no valor da reforma, para ter repercussões nos anos seguintes, “porque uma coisa é um aumento sobre 600 euros, outra é um aumento sobre 620.”
Para o presidente da direção distrital da Inter-Reformados USCB/CGTP, deve ainda ser lançada uma discussão, com o objetivo de alterar a lei para que o aumento das reformas, em vez de ser consoante o valor da inflação, seja em função do aumento médio dos salários dos portugueses, “se isto tem acontecido nos últimos anos, hoje o valor das reformas seria mais 32%”.
Ao nível distrital a gratuitidade dos transportes públicos para os reformados é outra discussão que a Inter-Reformados vai desencadear, “vamos também apontar para reunir com os novos autarcas, que vão ser empossados nestes dias, para podermos por na discussão, até na elaboração dos orçamentos municipais para 2026, esta possibilidade”. Segundo Luís Garra, trata-se de uma “medita social que facilita a mobilidade das pessoas, principalmente as que estão mais afastadas dos centros urbanos.”














