O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) conquistou a capacidade de propor cursos de doutoramento em quatro áreas após ver quatro das suas Unidades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) classificadas com “Muito Bom” pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) esta semana.
O IPG obteve a classificação de “Muito Bom” em quatro Unidades de I&D em que participa, o que lhe confere agora a possibilidade de submeter à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) propostas de novos cursos de doutoramento nas áreas de biotecnologia, desporto, engenharia eletromecatrónica e património, artes e restauro.
Entre as unidades distinguidas pela FCT está a unidade própria do IPG em biotecnologia, criada de raiz na cidade da Guarda. A classificação permite ao Politécnico propor autonomamente um doutoramento nesta área. As restantes três unidades classificadas com “Muito Bom” são fruto de consórcios com outras instituições: o Centro de Investigação e Inovação em Desporto, Atividade física e Saúde – liderado pelo Centro de Alto Rendimento de Rio Maior; o Centro de Tecnologia, Restauro e Valorização das Artes – liderado pelo politécnico de Tomar; e o Centro de Investigação em Sistemas Eletromecatrónicos, liderado pela Universidade da Beira Interior.
“É um ponto de viragem para o Politécnico da Guarda, que reforça o seu papel nacional na investigação científica”, destaca Joaquim Brigas, presidente do IPG.
O responsável considera que este resultado “mostra que a política científica definida para as suas escolas nos últimos anos está a dar bons resultados”, salientando que os projetos europeus e as candidaturas à FCT resultaram num financiamento superior a 2,5 milhões de euros para a instituição.
Além das quatro com “Muito Bom”, continuam com a classificação de “Bom” o Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo e o Centro de Estudos em Educação e Inovação.