O espaço “adequado”, considera o presidente da autarquia fundanense sobre a solução encontrada.
“Um espaço de três pisos, um edifício todo em pedra, com as janelas em ferro, é esse espaço que vai ser o lugar de Amália, muito próximo do local onde os pais de Amália tiveram a casa e onde viveram, ao cimo da Rua da Cale.”
A casa está alugada ao Município por um longo período de tempo e a requalificação, no valor de 40 mil euros, vai permitir dotá-la de três valências.
“Uma, que é uma exposição permanente, nós consideramos que já temos conteúdos suficientes para ter um acervo permanente nessa mesma casa, terá uma sala para exposições temporárias com outros acervos e outras questões que tenham a ver com a vida da Amália, o contexto do fado, associada à vertente mais tradicional e também um espaço para o que é a valorização do fado em si.”
A dinamização do lugar de Amália é um dos objetivos do protocolo assinado entre o Município do Fundão e a Fundação Amália Rodrigues, na abertura do I Festival Amália Rodrigues que decorreu no Fundão, no último fim de semana.
“Ajudar-nos a dinamizar a sala de exposições temporárias, os acervos e coleções que tem a Fundação poderem vir ao espaço, também nos ajuda nos próprios conteúdos” e uma terceira vertente ligada ao acesso ao conteúdo digital da Fundação Amália Rodrigues.
Segundo o autarca, o Lugar de Amália estará pronto “antes do tempo das cerejas” e estará aberto ao público diariamente, à semelhança do que acontece com a rede de casas e lugares do sentir do concelho do Fundão.