Depois de uma reunião entre o Instituto da Segurança Social e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisuais (SINTTAV), no passado dia 21 de março, os trabalhadores da REDITUS, em Castelo Branco, ainda não viram resolvida a “discriminação” do valor do subsídio de refeição em relação aos trabalhadores da segurança social. O sindicato promete endurecer a luta se a situação não for corrigida.
A reivindicação já se arrasta há alguns meses. Os trabalhadores da REDITUS a prestar serviços no call-center da Segurança Social reivindicam os mesmos 6 euros de subsídio de refeição dos colaboradores da SS, ao invés dos atuais 4,27€.
Perante a “intransigência da Gestão da Reditus, incapaz de resolver os problemas laborais através do diálogo”, acusa o sindicato, o SITTAV tem procurado resolver o impasse junto de outras entidades que “direta ou indiretamente possam ter influência”.
Após reunir com o Instituto da Segurança Social, foi dito ao sindicato que o contrato celebrado entre aquela entidade e a Reditus só termina em setembro de 2026, tendo validade por mais quatro anos.
Ora, o sindicato transmitiu que os trabalhadores não vão esperar pelo término do contrato para resolver a situação, e, apesar de não ter poder sobre a empresa, o ISS comprometeu-se a falar com a gestão da mesma para a sensibilizar para a resolução do problema.
O SINTTAV vai aguardar, “não muito tempo”, pelas informações do ISS e promete que, “se a situação não for resolvida a curto prazo”, os trabalhadores “vão endurecer a luta aos níveis adequados e pelo tempo necessários”.