Ficam em prisão preventiva, a aguardar julgamento, sete dos 18 detidos pela Polícia Judiciária (PJ) da Guarda no passado dia 16 de abril, no âmbito da operação “Entre Serras”. Os restantes cidadãos ficam proibidos de se contatarem e têm de se apresentar semanalmente às forças de segurança das suas áreas de residência.
A Polícia Judiciária (PJ) da Guarda, com a colaboração de mais de uma centena de outros elementos oriundos de várias outras unidades de investigação e de apoio à investigação, deteve no passado dia 16 de abril, 14 homens e quatro mulheres, fortemente indiciados pela prática do crime de tráfico de estupefacientes, que vinha sendo desenvolvido, de forma articulada e em rede, nos municípios da Covilhã, Fundão, Castelo Branco e Idanha-a-Nova, revela a PJ.
Os 18 cidadãos detidos pela PJ estão indiciados pelo crime de tráfico de droga, foram ouvidos no Tribunal da Covilhã.Além das detenções, foram realizadas 34 buscas, 20 das quais domiciliárias, tendo sido apreendidos cerca de seis mil euros em numerário, balanças digitais, uma viatura e diversos equipamentos de telecomunicações e informático.
Nesta operação denominada “Entre Serras”, os detidos, com idades compreendidas entre os 31 e os 65 anos, todos com nacionalidade portuguesa, têm antecedentes criminais por crimes da mesma natureza. A investigação da PJ começou há dois anos.
O Tribunal da Covilhã aplicou a medida de coação mais gravosa a sete dos 18 arguidos, prisão preventiva, e aos restantes a proibição de se contatarem e a obrigatoriedade de semanalmente se apresentarem nos postos das forças de segurança da sua área de residência.